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Mandume Lyrics by Emicida Emicida , Drik Barbosa, Amiri, Rico Dalasam, Muzzike, Raphão Alaafin

Below, you will find the lyrics for Mandume by Emicida.
Eles querem que alguém
Que vem de onde nós vem
Seja mais humilde, baixe a cabeça
Nunca revide
Finja que esqueceu a coisa toda
Eu quero é que eles se
Eles querem que alguém
Que vem de onde nós vem
Seja mais humilde, baixe a cabeça
Nunca revide
Finja que esqueceu a coisa toda
Eu quero é que eles se
Verse 1
Sou tempestade, mas entrei na mente tipo Jean Grey
Xinguei, quem diz que mina não pode ser sensei?
Jinguei, sim sei, desde a Santa Cruz, playboys
Deixei em choque, tipo Racionais, Hey Boy
Tanta ofensa, luta intensa nega a minha presença
Chega sou voz das nega que integra resistência
Truta rima a conduta, surta, escuta, vai vendo
Tempo das mulher fruta, eu vim menina veneno
Sistema é faia, gasta, arrasta Cláudia que não raia
Basta de Globeleza, firmeza? Mó' faia
Rima pesada basta, eu falo 'memo', igual Tim Maia
Devasta esses otário, tipo calendário Maia
Feminismo das preta bate forte, mó' treta
Tanto que hoje 'cês vão sair com medo de bu
Drik Barbosa, não se esqueça
Se os outros é de tirar o chapéu, 'nóis' é de arrancar cabeça
Mas mano, sem identidade somos objeto da História
Que endeusa 'herói' e forja, esconde os retos na história
Apropriação a eras, desses 'tá na repleto na história
Mas nem por isso que eu defeco na escória
Pensa que eu num vi?
Eu senti a herança de Sundi
Verse 1
Ata, não morro incomum e
Pra variar, herdeiro de Zumbi
Verse 1
Segura o boom, fi'
É um e dois e três e quatro, não importa
Verse 1
Já que querem eu cego eu 'tô pra ver um daqui sucumbir
Pela honra vinha Mandume
Verse 1
Tira a mão da minha mãe
Farejam medo? Vão ter que ter mais faro
Esse é o valor dos reais, caros
Verse 1
Ao chamado do alimamo Nkosi Sikelel mano
Só sente quem teve banzo
Eu não consigo ser mais claro
Verse 1
Olha pra onde os do gueto vão
Pela dedução de quem quer redução
Verse 1
Respeito, não vão ter por mim?
Protagonista, ele é preto sim
Verse 1
Pelo gueto vim, mostrar o que difere
Não é a genital ou o macaco que fere
É igual me jogar aos lobos
Eu saio de lá vendendo colar de dente e casaco de pele
Meme de negro é 'me inspira a querer ter um rifle'
Meme de branco é 'não trarão de volta Yan, Gamba e Rigue'
Arranca meu dente no alicate
Mas não vou ser mascote de quem azeda marmita
Verse 1
Sou fogo no seu chicote
Enquanto a opção for morte pra manter a ideia viva
Verse 1
Domado eu não vivo, eu não quero seu crime
Ver minha mãe jogar rosas
Sou cravo, vivi dentre os espinhos treinados
Com as pragas da horta
Pior que eu já morri tantas antes
De você me encher de bala
Verse 1
Não marca, nossa alma sorri
Briga é resistir nesse campo de fardas
Eles querem que alguém
Que vem de onde nós vem
Seja mais humilde, baixe a cabeça
Nunca revide
Finja que esqueceu a coisa toda
Eu quero é que eles se
Eles querem que alguém
Que vem de onde nós vem
Seja mais humilde, baixe a cabeça
Nunca revide
Finja que esqueceu a coisa toda
Eu quero é que eles se
Verse 2
Banha meu símbolo, guarda meu manto
Que eu vou subir como rei
Verse 2
'Cês vive da minha cicatriz
Eu 'tô pra ver sangrar o que eu sangrei
Verse 2
Com a mente a milhão, livre como Kunta Kinte
Eu vou ser o que eu quiser
Verse 2
Tá pra nascer playboy pra entender o que foi
Ter as corrente no pé
Verse 2
Falsos quanto Kleber Aran, os vazio abraça
La Revolução tucana, hip-hop reaça
Doce na boca, lança perfume na mão
Manda o mundo se
Verse 2
São os nóia da Faria Lima, jão, é a Cracolândia Blasé
Jesus de polo listrada, no corre, corte degradê
Descola o poster do 2pac, que 'cês nunca vão ser
Original favela, Golden Era, rua no mic
Hoje os boy paga de 'drão, ontem 'nóis' tomava seus Nike
Os vira lata de vila, e os pitbull de portão
Muzzike, o filho de faxineira, eu passo o rodo nesses
Ando com a morte no bolso, espinhos no meu coração
As hiena 'tão rindo de quê
Se o rei da savana é o leão?
Verse 2
Canta pra saldar, negô, seu rei chegou
Sim, Alaafin, vim de Oyó, Xangô
Daqui de Mali pra Cuando, De Orubá ao bando
Não temos papa, nem na língua ou em escrita sagrada
Não, não na minha gestão, chapa
Abaixa sua lança-faca, espingarda faiada
Meia volta na Barja, Europa se prostra
Sem ideia torta no rap, eu vou na frente da tropa
Sem eucaristia no meu cântico
Me veem na Bahia em pé, dão ré no Atlântico
Tentar nos derrubar é secular
Hoje chegam pelas avenidas, mas já vieram pelo mar
Oya, todos temos a bússola de um bom lugar
Uns apontam pra Lisboa, eu busco Omonguá
Se a mente daqui pra frente é inimiga
O coração diz que não está errado, então siga
Dores em Loop-cínio, os cult-cínio, quê?
Ao ver o Simonal que 'cês não vai
Grande tipo Ron Mueck, morô muleque? Zé do Caroço
Quer photoshop melhor que dinheiro no bolso?
Vendo os rap vender igual Coca, fato, não, não
Melhor, entre nós não tem cabeça de rato
É Brasil, exterior, capital, interior
Vai ver nós gargalhando com o peito cheio de rancor
Como prever que freestyles, vários necessários
Vão me dar a coleção de Miley Cyrus
Misturei Marley, Cairo, Harley, Pairo, firmeza
Tipo Mario, entrei pelo cano mas levei as princesa
Várias diss, não sou santo, imã de inveja é banto
Fui na Xuxa pra ver o que fazer
Se alguém menor te escreve tanto
Verse 2
'Tô pelo adianto e as favela entendeu
Considere, se a miséria é chapa, imagina eu
Scorcese, minha tese não teme, não deve, tão breve
Vitória do gueto, luz pra quem serve?
Na trama conhece os louro da fama
Ok, agora olha os preto, chama
Outro
Eles querem que alguém
Que vem de onde nós vem
Outro
Seja mais humilde, baixe a cabeça
Nunca revide
Finja que esqueceu a coisa toda
Outro
Eu quero é que eles se
Eles querem que alguém
Que vem de onde nós vem
Outro
Seja mais humilde, baixe a cabeça
Nunca revide
Finja que esqueceu a coisa toda
Outro
Eu quero é que eles se
É mais do que fazer barulho
E ver retomar o que é nosso por direito
Por eles continuavamos mudos
Quem dirá fazendo história, ter livro feito
Entenda que descendemos de África e temos como legado
Ressaltar a diáspora de um povo oprimido
Queremos mais do que reparação histórica
Ver os nossos em evidência e isso não é um pedido
Chega de tanta didática a vida é muita vasta
Pra gastar nosso tempo ensinando o que já deviam ter aprendido
Porque mais do que um beat pesado
É fazer ecoar em sua mente o legado de Mandume
E no que depender da minha geração, parça
Não mais passarão impunes
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